O relatório State of AI in 2025 da McKinsey revela um paradoxo alarmante: embora as corporações afirmem estar experimentando extensivamente agentes de IA em alguma dimensão negocial, a transformação digital real permanece restrita a uma minoria. Por isso, poucas empresas ultrapassaram o estágio da transformação efetiva e escalável. Assim, o descasamento entre “implementar IA” e “extrair valor da IA” é mais vasto do que os líderes reconhecem.
Antes de tudo, este artigo investiga o que efetivamente ocorre nos bastidores corporativos: quem realmente usufrui dos benefícios produzidos pela transformação digital, de qual modo agentes inteligentes apoiados em IA remodelam a performance operacional, quais fatores distinguem os colaboradores high performers e quais barreiras impedem a escalabilidade em escala empresarial.
Pesquisamos as origens dos impactos reais da IA, sobretudo quem domina a tecnologia, os profissionais capacitados a utilizar recursos de IA eficazmente, qual a forma que as corporações constroem times resilientes à IA, adaptáveis e inovadores para preservar um diferencial competitivo sustentável no ambiente digital.
A Adoção Ampla da IA Mascarou um problema crítico de escalabilidade
Os números iniciais parecem animadores: 88% das corporações implementaram IA em ao menos uma função do negócio, um crescimento impressionante relativamente aos 78% de 2024. Porém, a análise detalhada da McKinsey revela uma realidade diferente.
Mesmo existente nas empresas, a IA não está integrada plenamente. 66,7% das empresas permanecem prisioneiras na fase experimental ou em projetos piloto de IA. Em contrapartida, somente 33,3% relataram escalabilidade real de utilização em todo o arranjo organizacional. A maioria utiliza a IA como ferramenta complementar, sem redesenhar radicalmente seu fluxo de produção ou planejamento estratégico.
A grandeza da organização determina significativamente o potencial de escalabilidade:
- 50% das grandes empresas com receita anual maior que US$ 5 bilhões (aproximadamente R$ 27 bilhões, cotação novembro de 2025) têm mais condições e já expandem a utilização da IA em múltiplas frentes.
- Enquanto apenas 29% das empresas menores, com faturamento inferior a US$ 100 milhões (R$ 536 milhões), fazem isso e conseguem escalar.
Acessar capital, talentos qualificados e maturidade institucional são fatores cruciais para ultrapassar a etapa piloto. Embora as empresas menores geralmente sejam mais ágeis, sua infraestrutura limitada restringe a operacionalização da transformação digital amplamente em seus diferentes aspectos.
Essa lacuna cria uma ilusão coletiva de progresso. Os líderes anunciam orgulhosamente a “transformação digital com IA”. Todavia, no interior o que subsiste limita-se à experimentação. É por esta causa, que grande parcela das organizações obtém ganhos pontuais e restritos, no lugar de transformações corporativas abrangentes que redefinam o modelo de negócios.
Inteligência Artificial Agenética: potencial poderoso, indícios antecipados de transições reais
A próxima onda da transformação digital centra-se na implementação de soluções reativas para sistemas autônomos baseados em IA agenética. Agentes de IA, modelos com habilidades para planejar, executar e aprimorar rotinas de múltiplas etapas, está remodelando as estratégias das empresas pioneiras.
A McKinsey relata que 62% das corporações já experimentaram algum agente de IA inteligente, e 23% estão escalando seu emprego no mínimo em uma função crítica. Trata-se de implementações no local de produção, executando atividades que, doutra maneira, exigiriam intervenção humana.
Todavia, similar à adoção generalizada da IA, a escalabilidade destes agentes permanece severamente limitada. Nenhuma função empresarial específica superou 10% de uso pleno de agentes de IA. Isso mostra um profundo bloqueio psicológico: os líderes se sentem confortáveis em deixar a IA orientar as decisões, mas hesitam em permitir que ela as tome ou as execute de forma autônoma.
Setores digitalizados, ricos em dados e já acostumados à automação: tecnologia, mídia, finanças, telecomunicações e saúde, relataram maiores níveis de operacionalização de agentes de IA. Esses ramos possuem sistemas projetados para iteração (processo de repetir uma soma de etapas para aprimorar o resultado) contínua e aprimoramento de processos.
Todavia, mesmo nesses setores avançados, a inteligência artificial agenética está implantada principalmente em nichos específicos, não na totalidade do arranjo organizacional. A tecnologia já está preparada, contudo, ainda não usada no máximo de sua potencialidade.
O ROI da IA: inovação abundante, lucro ainda Restrito
A enquete da McKinsey revela um desequilíbrio impressionante entre impacto qualitativo e resultado financeiro: a IA agrega valor onde está sendo utilizada. Mas, raramente isso se traduz em crescimento exponencial. Somente 39% dos entrevistados relataram algum impacto positivo no lucro operacional (EBIT) devido à IA. Majoritariamente, afirmaram que esse ganho fica abaixo de 5%.
Isso revela que as empresas obtêm evolução em desempenhos pontuais, melhor processamento, segmentação avançada e diminuição de trabalhos manuais. Mas, esses ganhos não se traduzem numa transformação abrangente. Em suma, a IA permanece como ferramenta tática, não motor estratégico de crescimento.
As organizações observam ganhos táticos: melhor processamento de dados, segmentação avançada, redução de trabalhos manuais. Mas esses benefícios permanecem isolados. Em síntese, a IA continua funcionando como ferramenta tática, não como motor estratégico de crescimento empresarial.
Todavia, benefícios qualitativos relataram dados diferentes:
- 64% dos entrevistados asseveram que IA impulsiona o processo inovativo.
- Enquanto 50% deles relataram melhorias na fidelização de clientes e na vantagem competitiva.
Esses indicadores representam ganhos de capacidade a longo prazo. A transformação digital facilita insights mais rapidamente, personaliza experiências, acelera os lançamentos de produtos e transforma as capacidades organizacionais. Todavia, a inovação demora a se refletir nos resultados financeiros. Esse descasamento entre resultados financeiros e a experiência é fator que desanima, induzindo empresas a reduzirem suas expectativas ou abandonarem iniciativas.
Os 6% que lucram com transformação digital: o padrão dos High Performers
As poucas organizações que extraem benefícios reais concentram-se simultaneamente em múltiplas frentes estratégicas. A McKinsey identificou um padrão claro.
Empresas de alta performance com transformação digital bem-sucedida estabelecem objetivos simultâneos:
- Crescimento de receita
- Inovação de serviços e produtos
- Redução estruturada de despesas
Essas corporações não simplesmente automatizam tarefas isoladas. Elas redesenham processos integralmente, eliminam gargalos manuais, redefinem fluxos decisórios e incorporam IA em deliberações estratégicas substituindo processos analógicos por sistemas inteligentes.
Esse alinhamento estratégico esclarece o porquê dessas empresas crescerem mais rapidamente: investem com mais confiança em IA e conseguem converter inovação tecnológica em arrecadação e lucro real. Elas compreendem que a IA é o motor de transformação, e não um complemento.
A trilha estratégica para 2026: de pilotos de IA para a transformação digital real
O relatório McKinsey 2025 é claro: o diferencial competitivo sustentável não virá de ter IA. Virá de ter equipes preparadas para extrair valor real da transformação digital .
As sociedades que conquistarão mercado nos próximos 12 a 24 meses são aquelas que:
- Movem-se deliberadamente além de pilotos para escalabilidade em escala empresarial
- Redesenham processos, não somente automatizam tarefas
- Investem em capacitação de equipes em IA como prioridade estratégica
- Criam cultura corporativa onde IA é parceira, não ameaça
- Alinham objetivos financeiros, de inovação e operacionais simultaneamente
A realidade é simples: 88% têm IA, mas apenas 6% lucram com ela. O diferencial está em visão estratégica, execução disciplinada e acima de tudo em pessoas preparadas. O período de experimentação já passou. Agora é hora de transformação real.
A visão de futuro da Techtalent By Wawiwa Tech: a transformação digital vêm da equipe, não simplesmente das ferramentas
Um destaque na enquete da McKinsey, é este: soluções de IA não transformam as empresas e os resultados. As pessoas, sim! Na Techtalent Innovation School e Wawiwa Tech, vemos isso cotidianamente. A IA torna-se útil quando líderes, alunos e times entendem como, o porquê e onde aplicá-la para fornecer valor real.
Por este motivo integramos IA, não como módulo isolado ou um complemento de última hora. Mas, como camada central de qualquer programa que oferecemos.
Nossos alunos usam a IA como fariam nos empregos desejados: construindo, pesquisando, programando, projetando e solucionando desafios com recursos de IA que simulam fielmente situações reais.
Na Techtalent BY Wawiwa, incorporamos a IA em todos os segmentos
Na Techtalent BY Wawiwa, incorporamos a IA em todos os segmentos, em toda nossa grade de treinamentos, metodologias educacionais e operações internas, adaptando-se às mudanças mercadológicas e as demandas dos alunos em todo a nação.
Os treinandos não “estudam IA” como teoria; eles a utilizam desde o princípio. Assim, desenvolvem as habilidades técnicas, a adaptabilidade e a confiabilidade que os empregadores esperam.
Os alunos não apenas estudam IA na teoria; eles a utilizam desde o início. Assim, desenvolvem habilidades técnicas, flexibilidade e confiabilidade requeridas pelos empregadores.
A Wawiwa oferece treinamentos de requalificação para vagas no segmento tecnológico de forte procura, como Desenvolvedor Fullstack de IA e Analista de Dados com orientação em IA . Também oferecemos cursos de aprimoramento em IA para equipes e organizações, objetivando que seus funcionários aprendam a operar de forma parceira com a IA.
Esses cursos são práticos, baseados em casos reais de aplicação em negócios e personalizados para diversas funções: especialistas de marketing , gerentes de produto , programadores e bem mais. Quando os colaboradores compreendem como aproveitar a IA eficazmente, a tecnologia transforma-se num propulsor de produtividade, inovação e vantagens competitivas.
Key Takeaways
- Apesar da ampla adoção da IA, apenas 6% das empresas conseguem extrair valor real, evidenciando um problema de escalabilidade.
- O relatório da McKinsey indica que 66,7% das corporações ainda estão em fases experimentais com IA.
- Corporação bem-sucedidas se concentram em múltiplas frentes, como crescimento de receita e inovação, ao invés de realizar apenas automação.
- A implementação de agentes de IA ainda enfrenta limitações de escalabilidade e resistência dos líderes em delegar decisões.
- A verdadeira transformação digital depende do preparo das equipes e da integração eficaz da IA nos processos organizacionais.
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Tabela de conteúdos
- A Adoção Ampla da IA Mascarou um problema crítico de escalabilidade
- Inteligência Artificial Agenética: potencial poderoso, indícios antecipados de transições reais
- O ROI da IA: inovação abundante, lucro ainda Restrito
- Os 6% que lucram com transformação digital: o padrão dos High Performers
- A trilha estratégica para 2026: de pilotos de IA para a transformação digital real
- A visão de futuro da Techtalent By Wawiwa Tech: a transformação digital vêm da equipe, não simplesmente das ferramentas
- Na Techtalent BY Wawiwa, incorporamos a IA em todos os segmentos
